quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Menos força, mais brilho e beleza!



Força, velocidade e disputa. Esses ingredientes nos remetem imediatamente ao universo masculino, concorda? Principalmente quando imaginamos todos eles misturados ao trânsito nosso de cada dia. Mas isso está mudando. Cada vez mais as mulheres estão presentes num cenário que, no passado, era predominantemente habitado por eles. Hoje, somamos 48% das compradoras ativas de veículos. Chegou a hora de mudar esse cenário agressivo e masculinizado que ainda caracteriza o trânsito. Que tal fazer parte da vanguarda feminina que vai dar uma pitada de delicadeza às ruas? Afinal, beleza também é fundamental ao volante. E mulher dirige bonito.
Segundo Cláudia Monteiro, psicóloga especialista em comportamento no trânsito, conduzir de forma agressiva já se tornou natural no Brasil, além de ser uma prática adotada por muitos homens. “É o que chamamos de direção agressiva instrumental. Ele corta, buzina, aumenta a velocidade, pisca o farol e ganha espaço nas avenidas pela força e pelo motor de seu carro.Muitos dirigem assim porque funciona. E as pessoas deixam isso acontecer”, explica.
Homens e mulheres têm comportamentos diferentes ao volante. O diagnóstico é da psicóloga Salete Coelho Martins, especializada em psicologia no trânsito. “A ala feminina está mais preocupada em obedecer à legislação de tráfego do que em disputar os espaços que sobram na avenida”, aponta a especialista.
Ela acredita esta diferença à experiência de cada sexo ao volante. “O quadro está mudando. Mas o homem, historicamente, tem contato com o carro muito mais cedo do que a mulher”, aponta.
E é justamente esta relação mais próxima com o veículo que resulta num comportamento mais ousado. E igualmente mais perigoso. Enquanto as infrações cometidas pelas mulheres são incidentes leves, os homens se arriscam mais e são os principais responsáveis pelos acidentes graves. Mas também não somos santas. “Enquanto os homens se estressam por conta do congestionamento em si, as mulheres são mais sensíveis às irregularidades cometidas pelos outros motoristas. Elas têm um perfil bastante perfeccionista e atento às regras de circulação. Quando encaram algum desrespeito, acabam se irritando”, diz Salete.
Outra diferença é o medo de errar. Quem nunca se sentiu pressionada por um apressadinho vindo à sua cola, mesmo você respeitando o limite de velocidade? “A mulher tem medo de ser vista como barbeira. E, em muitos casos, respeitar a lei é ser alvo de engraçadinhos. Não importa quem está buzinando, a motorista tem que dirigir dentro das regras e respeitar sua capacidade. Quando dirigimos pensando no outro, acabamos ultrapassando nossos limites e causando acidentes”, completa a psicóloga.
Nesta acirrada guerra dos sexos, é inevitável a pergunta: afinal, quem é o bom motorista? “É aquele que preza por itens como qualidade de vida, segurança e saúde. E que cuida tanto dele próprio como dos outros à sua volta”, responde Cláudia. Segundo ela, o arrojo e a agressividade são características restritas aos pilotos e nunca devem ser aplicadas aos motoristas. “O trânsito é um espaço de integração social. Por acaso, você sai esbarrando em todo mundo quando está passando por um corredor?”, questiona a especialista.
Para dirigir cada vez mais bonito, começar com os exemplos dentro da própria casa é uma boa dica. “Criar essa conscientização é um processo que traz um excelente resultado a longo prazo. É necessário ensinar as primeiras noções de trânsito aos filhos, por exemplo. Eles devem saber como é uma direção segura desde pequenos. E dar limites”, ensina Martins. E, como sempre, as atitudes valem mais do que as palavras. “Utilizar o cinto de segurança, não fechar cruzamentos, sempre dar passagem e não exceder os limites de velocidade são algumas das boas ações que podem contagiar as ruas”, sugere ela, otimista.
Unir o bom senso à atenção não basta para um trânsito belo. A famosa frase “gentileza gera gentileza” deve ser aplicada diariamente com todas as suas letras. “A mulher tem que se impor e não ceder à pressão de quem tem o objetivo de desrespeitar a lei e colocar vidas em risco. Nós já enfrentamos e vencemos tantos preconceitos, temos esse espírito de vanguarda. É mais um desafio que está ao nosso alcance”, conclui Claudia.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


À Dirigindo Bem!

Agradeço a todos desta empresa pelo profissionalismo e pela atenção de todos.
Agradeço por cada Vida que trabalha na empresa, desde a recepcionista, em especial a Andressa, que é uma menina linda, e aos gestores que conheci, em especial ao Roberto, que me ajudou muito, a faxineira Tereza, enfim, a todos.
Esta empresa veio para acrescentar ESPERANÇA e REALIZAÇÃO para aqueles que precisam aprender a dirigir SEM MEDO e principalmente com responsabilidade.

Parabéns a todos !

Elizabete de Souza Pinheiro

quarta-feira, 22 de agosto de 2012




Superando o medo de dirigir

Pensar em dirigir para algumas pessoas pode gerar sentimentos como medo, ansiedade e insegurança. Será possível superá-los? Será que realmente dirigir é para quem "nasce sabendo" ou "para homens"?
Menino e menina brincando de casinha. 
Dirigir é uma habilidade e como tal pode ser adquirida através da aprendizagem e da prática. A idéia que a direção é para pessoas que já nascem sabendo ou para homens é um mito. Por ser uma habilidade é necessário que seja treinada e exercitada, tanto para homens quanto para mulheres. A diferença é que a própria sociedade já estimula os meninos a se imaginarem dirigindo quando um dos primeiros brinquedos dados a eles é um carro ou um caminhão. Já para as meninas é uma boneca ou casinha. Assim, meninos são estimulados desde cedo a dirigirem enquanto que para a maioria das mulheres isso não ocorre. Entretanto, essa idéia não passa de uma construção social pois meninas podem sim brincar com carrinhos enquanto que meninos também podem brincar de casinha.  Claro que no mundo pós-moderno percebe-se um grande numero de mulheres motoristas que vem crescendo ao longo dos anos, porém os meninos ainda são mais estimulados a serem motoristas que as meninas. Além da falta de incentivo, um dos fatores que impedem que algumas pessoas dirijam é o sentimento de medo, ansiedade ou insegurança.
Menina brincando de carrinho
Medo, ansiedade e insegurança são emoções geradas por interpretações da situação vivenciada na direção. Experiências passadas, crenças pessoais, traumas podem influenciar na referida interpretação gerando pensamentos como “não vou conseguir”, “vou bater”, “vou matar alguém”, entre outros. O transito pesado e violento aumentam ainda essas emoções reforçando tais pensamentos.
Apesar de parecer impossível superar emoções que paralisam o motorista é possível superá-los com a ajuda de um profissional da área como um psicólogo do transito ou uma auto escola especializada que combine treinamentos com acompanhamentos psicológicos.